Fechando mês de abril atrasado não tem muita coisa de diferente. Os dias vão fluindo e eu vou me adequando a minha nova intenção de rotina diária. Se é muito rígida ou não com tantas regras que me impus, não sei. Mas não deixo de elasme adominem mais do que eu a mim mesma domino.
Este mês tenho estudado, feito exercícios, trabalhado e cuidado das minhas coisas de forma mais ordeira, talvez tentando por as coisas no lugar e entende-las.
Tenho pensado bastante nas minhas preocupações, tal como os meus estudos e o meu futuro tão imediato e metamórfico como tem se mostrado.
“Hoje aqui e amanha não se sabe.”
É a forma como me acostumei a pensar. Conservar o apego às coisas as quais já me apeguei, e tentar conviver com a passagem do tempo e as mudanças. Não é fácil, mas é um fato. A gente sabe que se Deus nos dá uma coisa para vivermos é porque com certeza temos capacidade ou ela nos será dada.
Hoje, bem mais racional e madura em certos aspectos que há 4 anos atrás, vejo as coisas de outro ângulo, tenho outros pontos a considerar nas minhas decisões. Às vezes a responsabilidade me incomoda, mas é apenas uma forma de ver as coisas.
“Tudo tem dois lados.”
É o que repito pra mim mesma quando fico vez após vez a refletir sobre tudo. E me pego meio nostálgica por qualquer coisa: uma garotinha de cabelos castanhos encaracolados, o sol quentinho com a luz transpondo as pálpebras fechadas, o sorriso costumeiro que faz bem a quem da e a quem recebe, a diária e permanente capacidade e necessidade de aprender.
Mas esse é o sinal de que as coisas estão indo pros seus lugares, de que o momento é de transição. E eu sei que uma hora vou entender tudo muito perfeitamente, tudo de modo transparente.
E assim foram os dias de abril, um eterno refletir, um eterno pensar e colocar na balança, uns dias tão iguais e tão diferentes, à medida que se fazem sentir passar.
Esse post diário mensal, não sei o que estava pensando quando o coloquei na minha lista. Mas percebi, neste primeiro, que foi a forma de colocar meus sentimentos na minha rotina.
Que as vezes não tem nada de rotineira.
Té mais...